quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Quando te conheci eras apenas tempo. Pausas sem vontade de começar. Comigo foste obrigado a existir. A tua música começou. A pauta foi sendo escrita.
Passaste a ser vários tons e vários tempos misturados.
Mas
rapidamente
eras uma melodia corrente e acertada sem dar conta.
És sol lá e dó. De vez em quando ainda eras si e fá. Mas não se deu conta muitas vezes.
Depois
logo a seguir, passaste a notas mais solidas e no entanto és muito bemol. De sustenido não tens nada ou tens pouco.
És um ritmo contrastante.
No fim eras uma melodia para mim.
E depois
E agora
És um ritmo acelerado e necessário e na mesma com todas as pausas a que tens direito. És acordes em ré menor e maior, continuas a ser sol e dó. Lá também. Não fica esquecido. És crescente e decrescente sem normalizar.
É pena que toda a música tem de acabar.

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