domingo, 30 de novembro de 2008

apetece-me correr e gritar pelo mundo, em alto e bom som:

ÉS FELIZ!!!!!

e rir às gargalhadas e ser feliz por ti também :)

domingo, 16 de novembro de 2008

brain damage

I have no idea what to think.

My head is way overloaded with everything i have to do,
everything i have to think,
everything i have to remember,
everybody i worry
and i'm not even thinking about myself.

I'm lying.

My head is overloaded with everything i have to do, think, remember and feel. Including everybody I worry with.


I can't shut my head up.

terça-feira, 11 de novembro de 2008


fico à espera que me aconteça... :)

Yesterday

Estou outra vez num daqueles dias em que me apetece escrever.
Escrevo banalidades.
Palavras que pulam
Piadas inteligentes.
Estúpidas. Burras.
Pulos da garganta e da cabeça.
Não escrevo nada. Nada mesmo.
Sintonia de conclusões
de preguiça.
São cúmulos.
Somos deprimentes.
Somos especiais.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O problema é quando me pergunto se tenho mesmo ou não.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Porque tenho alguém que me conhece há 5 anos e sabe tudo sobre mim. O que gosto, o que não gosto, o que me faz feliz e o que me irrita. O que me toca e o que me desilude porque já passou por tudo e mais alguma coisa comigo.

Porque tenho alguém que conheço há 5 anos com quem nos chamavam de irmãs sem o sermos, apenas por nos termos colado uma à outra desde o início.

Porque tenho alguém que faz crescer e conhecer sempre um bocadinho mais do mundo.

Porque tenho alguém que me prepara surpresas, momentos, sussurros no meio do escuro e pufs amarelos.

Porque tenho alguém que já conheço há 7 ou 8 anos com quem me rio sempre com gosto e partilhei já inumeras actividades e confidências.

Porque tenho alguém que me dá sempre uma coisa especial, uma mensagem, um mail ou uma carta com um miminho sempre bem vindo.

Porque tenho alguém que admiro e gosto imenso pela coragem e força que suporta, mesmo nas alturas mais difíceis que uma pessoa pode passar.

Porque tenho alguém que me enche a minha nova casa com gritos e risos que me enchem o dia.

Porque tenho alguém que voltou a nascer para a vida e vive-a ao máximo cada vez mais perto de mim.

Porque tenho alguém que me dá a maior força e amor apesar da distância e que me aguarda sempre ansiosamente pelo meu regresso.

Porque tenho alguém que me faz sentir especial e capaz de mudar mesmo o mundo todas as semanas.

Porque tenho alguém que com o seu cabelo, olhos, gostos e inteligência vai vencer todos os obstáculos que lhe aparecerem.

Porque tenho alguém que é mais pequeno que eu e que é tão muito maior do que alguém alguma vez pode sonhar.

Porque tenho alguém que me acolhe nessa casa tão familiar.

Porque tenho alguém fora do país sempre à espera de me ver, sempre a me apoiar, sempre a me amar.

Porque tenho alguém cuja amizade está só no início mas cujo nome nos une.

Porque tenho alguém a quem guio e conheço melhor.

Porque tenho alguém que me dá a terra do mundo de onde as amizades nascem, me leva a passear e me concretiza os meus desejos.

Porque tenho sempre alguém.

E isso, faz-me muito feliz. É a maior felicidade do mundo. É ter alguém.

Althernativos

Acordamos quando nos apetece. Vestimos roupas largas. Não nos penteamos. Usamos piercings ou tatuagens. Rastas e riscas.
Comer, dormir e criticar.
Somos bons. Somos únicos. Ouvimos música que ninguém ouve.
Somos filhos revolucionários. Somos inteligentes.
Somos superiores mas dizemos que somos inferiores.
Criticamos o conforto da casa enquanto estamos lá, vamos para cafés à mesma hora com as mesmas pessoas, fumamos ervas e usamos palavras caras e factos históricos negros para impressionar.

Acordamos quando nos apetece. Vestimos roupas largas. Não nos penteamos. Usamos piercings ou tatuagens. Rastas e riscas.
Comer, dormir e criticar.
Somos bons. Somos únicos. Ouvimos música que ninguém ouve.
Somos filhos revolucionários. Somos inteligentes.
Somos superiores mas dizemos que somos inferiores.
Criticamos o conforto da casa enquanto estamos lá, vamos para cafés à mesma hora com as mesmas pessoas, fumamos ervas e usamos palavras caras e factos históricos negros para impressionar.

Acordamos quando nos apetece. Vestimos roupas largas. Não nos penteamos. Usamos piercings ou tatuagens. Rastas e riscas.
Comer, dormir e criticar.
Somos bons. Somos únicos. Ouvimos música que ninguém ouve.
Somos filhos revolucionários. Somos inteligentes.
Somos superiores mas dizemos que somos inferiores.
Criticamos o conforto da casa enquanto estamos lá, vamos para cafés à mesma hora com as mesmas pessoas, fumamos ervas e usamos palavras caras e factos históricos negros para impressionar.

Somos althernativos.
Tu m'ennuis.
"I'm waiting for my real life to begin." Collin Hay
Et quand il n'y a pas plus des moments heureux?

Klimt

Beijam-se em segredo. Num escuro, numa solidão. Como se um véu transparente os pudesse encobrir, envolver, esconder. Proteger.
Um beijo sob um esconderijo invisível.
Nem eles sabem que os podemos ver.
Nem eles querem saber se nos importamos.
Querem é se beijar.
Longamente.
A sós.
Em paz.
Seja sob que véu for.
Juntos.

domingo, 2 de novembro de 2008

24.10.2008

Adoro andar de comboio. É pena é o tempo que se gasta. Mas é um descanso. Um alívio. Uma pessoa entra para o comboio e não faz mais nada senão esperar. Os pensamentos ficam lá fora. O trabalho fica lá fora. Só entramos nós e a nossa música.
Quando paramos, aí sim, vale a pena stressar. O que é um paradoxo: quando [o comboio] se pára é quando [nós] se anda mais rápido.

19.10.2008

Chove. Aliás; não chove. Partículas de água pairam no ar à espera que o vento as empurre por aí a diante. Molhando. Humedecendo. Desconfortando.
Seria melhor chover torrencialmente. Bátegas de água a empurrar-nos contra o solo ao mesmo tempo que a gravidade nos suga o sorriso e a boa disposição.

Paira aquele tempo cinzento e alheado. Aquele em que as pessoas passam umas pelas outras de expressão apagada, lábios cerrados e olhos sérios. Cinzentos como a chuva. Olhos de quem passa por muito e sorrisos longínquos e inexistentes.
Deslizam como fantasmas sem se mexer. Imóveis na rua.

Ninguém sabe de nada.
"Falamos de identidade, identificação, uma narrativa, contada na primeira pessoa."
(in DeCA, NTC)