terça-feira, 29 de setembro de 2009

Environmental Product

If you ask me what is the biggest product in the world I would tell you
MEN.
We are products of a relashionship between a man and a woman. We have an impact in the world. We exist. We change our life and the life of those who surrounds us.
We are the only product that reproduces himself.
We not only reproduce ourselves but we are capable to reproduce other products.
We reproduce other type of product that also have an impact on the world.
Each one of us, each product, human and non-human has an impact on the environment.
But we have the biggest.
We have the most negative impact on the environment because we built, and we destroy, and we change
everything.
And since we're always reproducing all kind of products, we keep on making more and more negative impact on the environment. Non-stop.
But
like everything,
we also have positive points.

We are the only products that have feelings.
And so,
we
are the onlyones that
care
about the environment.
We have the capability to change, reduce and improve each one of us and each one of the products we built.
One day,
Hopefully,
We we achieve the simplest form of life until nothing else can be done and everything would be perfect.
Except
When that time comes,
There will be no planet. Earth, Water, Fire or Air...

WE ARE PRODUCTS.
EVERYTHING CAUSES IMPACT ON OUR ENVIRONMENT.
because it belongs to everyone. eventhough to those products that don't live.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O tempo estava melancólico...
depois de um belo dia de sol
a noite era tempestuosa.


Abstraí-me
enquanto olhava através
da janela semi-embaciada.
Apoiei o cotovelo no rebordo
e quando o toquei..
foi como se sentisse a gota que descia
do outro lado do vidro
frio no meu braço.

De (f)acto,
ali estava;
a sua sombra projectada.

Foi um olá obrigado do Outono chegado.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

curso de español

No me gusta la gente cobarde.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Benicassim

tens razão

marca e Marcou.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Episodio XXIII - Mão ao Pé

É como aqueles momentos em camas de hospitais.

Trata-se de um alguém que está deitado numa cama. E é velho. E está só. E não faz nada senão viver. E existe.

Mas é alguém que vai tendo as enfermeiras ao pé.

Umas que entram no seu quarto, a tagarelar sem um fim próximo e outras que sem mais nada agarram na sua mão a fazer festinhas como se fosse a tarefa das 16 horas da tarde.

Todas borradas de medo de fazer uma pergunta que seja sobre esse alguém porque sabem que é (mais um) velho deitado numa cama de hospital que não faz nada senão estar acordado e ter a consciência que apenas está a existir, praguejando a toda a hora na sua cabeça que o que mais lhe apetece é fugir dali p’ra fora.

Todas a arrastar a voz como que se fosse mais animador quando na verdade faz perder a paciência porque demora-se 3 minutos a ouvir algo de 30 segundos.

Todas com conversas do dia solarengo ou dos mexericos da vida nos corredores hospitalares sobre a médica que deixou cair o estetoscópio no chão e rachou a saia enquanto apanhava. Todas com discursos do mais puro nada a cumprir a tarefa das quatro da tarde.

Então esse alguém tem de fazer alguma coisa.

Então

espera por alguém.

Porque o que se quer é ter alguém.

Não importa o tempo que faz, o discurso que tem, a beleza que traz.

O que se quer é alguém que se chegue à nossa beira e que se faça sentir. Que não precise de dizer nada e que estenda a mão junto da nossa sem a tocar.

Porque sem uma palavra dizer, pergunta a esse velho que existe se quer alguma coisa.

Porque se ele quiser, ele que estenda a mão e que agarre.

Porque a companhia está lá. Está presente. É um presente.

Ele só precisa de a ir agarrando de vez em quando.

Umas vezes é um toque, outras, um simples poisar, um cruzar de dedos ou ser um forte aperto que nos toca até ao coração.

É como aqueles momentos em camas de hospitais.

Trata-se de alguém que está deitado numa cama. Mas que não é velho. Não está só. E que vive.

Faz mais que existir mas no entanto espera por alguém. Que se faça sentir. Que mostre a sua mão e o seu punho ao pé da mão e do punho dessa pessoa.

Para que seja preciso apenas agarrar quando é preciso, afastar os lençóis e ajudar a levantar da cama.

Depois disso vem um banho e tudo ficará melhor.

Episodio XXII - Creio

Estava deitada na praia. Estava com umas leggins meias molhadas da água quente do Mediterrânico sobre uma toalha meia dobrada, em cima da areia fina e fria e tanto me encanta. Mal via os meus amigos que no meio do negro da noite e o escuro do céu tomavam um banho nocturno.

Tentava abafar a música motar que rugia fortemente pelo areal adentro com o meu minúsculo ipod.

Pensava em ti.

Imaginava-me deitada sob o céu estrelado, que estava, mas numa clareira no meio de uma floresta com relva verde e molhada. Não sei porque é que, agora que tenho a praia que tanto queria, me ponho a querer agora uma erva verdejante.

Calada continuo deitada. Braço esquerdo sobre a minha barriga, braço direito atrás da nuca e joelhos para cima.

Deitas-te ao pé de mim, do lado esquerdo, com a cabeça na minha barriga. És o único que tem coragem para falar porque finalmente ouço a pergunta que me coloco tantas vezes.

- O que é que estás a fazer?

Podias ter perguntado em tom de descriminação. Podias ter posto um ponto de exclamação depois do de interrogação no final da frase. Podias ter acrescentado previamente um “mas que raio”. Podias ter medo de perguntar. Podias ter dado pausas. Podias nem saber do que estavas a falar. Mas era uma pergunta. Fizeste-a. E muito bem. E com toda a certeza do mundo. Algo que não tenho.

Estavas calmo.

Por mais desnorteada que seja essa pergunta, só o facto de a fazeres tranquilizou-me.

Creio que devo ter sorrido. Creio que nem me mexi. Creio que chorei.

Então creio que desviei um pouco a minha cabeça para a esquerda e para baixo, para poder contemplar um pouco o teu cabelo no meio da noite, a tua abstinência de agitação ao luar.

Quis te agradecer.

Quis que me abraçasses e me dissesses mil e uma coisas.

Queria continuar em silêncio.

Queria berrar “finalmente!”.

Então creio que sorri.

Porque não fiz absolutamente nada.

Porque não ia adiantar de nada.

Porque nem era preciso.

- Sei lá! Não faço a menor ideia.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Love and do what you will

Love
and do what you will;
if you keep silent,
keep silent in love;
if you discipline,
discipline with love;
if you forbear,
forbear with love;
let love's root be within you,
for from that root
nothing but goog can spring.
Ama
E fa'cio che vuoi;
se taci,
taci per amore;
se correggi,
se correggi per amore;
se perdoni,
`perdoni per amore;
abbi sempre in fondo del amore;
da questa radice
non possono che sorgere cose buone.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

bela noite para partir corações!

< está uma bela noite para partir 3 !

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

episódio XXI - 3 minutos e 25 segundos

Era uma noite de Verão daquelas bem quentes. Um relvado virado para um lago num local completamente impensável. Soleno. Com a tipica misticidade que uma noite bonita trás.

Um rapaz estava sentado, voltado para o espelho aguado. Braços apoiados nos joelhos. Pernas flectidas. Mantinha-se completamente imóvel. Absorto nas paisagens da Natureza e nas paisagens da cabeça. Precisava de algo mas não sabia o quê. Algo o perturbava.

Silenciosamente uma rapariga se aproxima dele. Descalça, com uns calções curtos, um top cinzento e um casaco fino que lhe pendia no ombro direito. A relva estava fresca mas não orvalhada.
Sem lhe tocar, sentou-se. Nada lhe disse. Nada lhe fez. Não olhou sequer para ele. Ficou impávida e serena a olhar em frente.

Não houve qualquer reacção nele.

Passado 1 minuto e 43 segundos encostou a cabeça dele no ombro dela. Os olhares não desviaram. As atenções não desfocaram.

Aos 2 minutos e 11 segundos ela sente uma lágrima no seu ombro nú. Tudo deslizava suavemente. A sensatez dela. O choro dele. A lágrima dele. No ombro dela.

Não havia nada para dizer. Há muito que não diziam. Mas não importa. Palavras para quê? São bons amigos.

Depois de tudo escorrer, volta-se a sentar direito. Ambos que olhavam em frente, agora, aos 2 minutos e 43 segundos olharam um para o outro. Um olhar de 6 segundos. Depois re-dirigiram o olhar.

Aos 2 minutos e 50 ela levanta-se da mesma forma que chegou.
Silenciosa e serena.

Aí ele reagiu.
Por dentro.
Viu-a afastar-se dele tranquilamente sem nada para a impedir. Também não queria.

3 minutos e 25 segundos. Duas pessoas, uma noite. Uma despedida e dois choros.

so, I said:

...

emilie simon - ice girl

You were looking for someone to keep you warm
You found me
You were looking for someone to dry your tears
You found me
You were looking for someone to not be alone
You found me

But I'm the ice girl freezing you
I am the ice girl
I'm the ice girl freezing you
The ice girl
I'm the ice girl freezing you to the bone
But now i'm gone

You were looking for someone to comfort you
You found me
You were looking for someone to make smile
You found me
You were looking for someone, for somebody
But not for me

But I'm the ice girl freezing you
I am the ice girl
I'm the ice girl freezing you
The ice girl
I'm the ice girl freezing you to the bone
But now i'm gone