sexta-feira, 23 de março de 2007

Tu, Esperança!


Vivemos todos a custa uns dos outros.

Uma cadeia de infinitas sucessões,

Em que os esforços de alguém de baixo

Sustenta a vida de quem está em cima.

Neste mundo,

Onde reina a confusão, o ódio,

A efemeridade do brilho de cada um,

Existias tu

Pequenina

Inocente e inofensiva…

Floresceste sobre os meus olhos,

Saíste do ovo que te protegia

E irradiaste luz quando te vi pousar na minha mão…

Eras o contraste da humanidade,

O oposto do Presente.

Eras o desejo de cada um…

És aquela esperança que ninguém espera ver…



22-8-2005