Esta é uma daquelas noites românticas.
Ouve-se o piano de fundo, num ambiente misto associado aos filmes policiais, como típico detective e a mulher frágil do caso a trabalhar.
As luzes são pequeninas, muitas, bem espalhadas, que se desfocam facilmente e longe.
A lua é cheia, num daqueles clichés bem ou mal pensados.
Não importa onde, o lugar, a cidade. Importa o estar ali e estar bem, em paz e tranquilidade.
Não há muito barulho e por muito que seja no meio da multidão, é como se, por entremeio de sorrisos e entrelinhas não faladas, não importasse mais ninguém.
Era só chegar, pegar na mão e andar e parar e olhar e sentar e voltar a caminhar com aquela pessoa que mexe com o nosso sorriso, com a nossa expressão. É falar tempo a fio, estar calado outro pedaço de tempo e no que sobrar, deixo margem para uma ambiguidade doce...
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