quarta-feira, 25 de abril de 2007
domingo, 22 de abril de 2007
Res Públicas
Res públicas por outro Abril……. Paz, Pão, Habitação, Saúde, Educação…
Arruada do 25 de Abril:
Concentração no Jardim da Sereia – 14.00
Praça da República – Demontração de capoeira pelo “Grupo Muzenza”
Av. Sá da Bandeira
Jardim da Manga – Grupo de Jambés
Praça 8 de Maio – 1 elemento da “Camaleão” apresentam-nos poesia de intervenção
Em frente á camâra – Performance teatral pelos “É Só Fachada”
Rua Ferreira Borges – Actuação do “Círculo de inciação Teatral da Academia de Coimbra” (CITAC)
Arco de Almedina – Mùsica de intervenção com clarinete, guitarra, percurssão e voz
Largo da Portagem – Música do Grupo de percurssão “Rebimbomalho”
Parque da Cidade – Performance musical com sanfonas
Parque Verde – Final da Marcha com a presença da música do “Encerrado para Obras”
Café concerto
O Café concerto será realizado no Salão Brasil, a começar pels 21.30 H.
Contará com a presença de:
Preachy Boys (rock),
Mario Mata (música de intervenção a solo)
Mùsica de intervenção com clarinete, guitarra, percurssão e voz
Oficina de poesia
sábado, 21 de abril de 2007
Alien
Now it's a home
For you, my little alien
I feel you moving
It's oh so strange
Do you like the music
Am I a happy home
What's it like in there
I'm a happy home
I hope it's cosy in there
If home's where the heart is
That's where you are
My heart is right there
So long I've waited to be quite so occupied
Mysterious being by you
What's it like in there
Yeah I'm a happy home
I hope it's cosy in there
This was a body
Now it's a home
For you, my little alien
I feel you moving
It's oh so strange
Do you like the music
And I'm a happy home
What's it like in there
Yeah I'm a happy home
I hope it's cosy in there
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Il pleut
Il pleut.
Chove.
Chove e troveja.
O tempo não é convidativo.
Chove.
Chove e quase que sentimos a Terra a mexer.
Quase que vemos cada gota de água a tocar no solo, a perfurar a terra, a humedecer.
Ouve-se.
Ouve-se o som da chuva.
Quase que se ouve cada gota de água a bater plingadamente no chão, nos guarda-chuvas, nas nossas cabeças.
Cheira-se.
Cheira-se o ar pesado, a terra húmida e o piso molhado.
Sente-se
Cada gota fria na cara, poças de águas, pés e pernas ensopadas, cabelos e roupas encharcadas.
Chove.
Chuva cinzenta.
Cinzenta, molhada, maldita!
terça-feira, 17 de abril de 2007
segunda-feira, 16 de abril de 2007
domingo, 15 de abril de 2007
Episódio VIII: Entre amigos
A estrada é maçadora e o carro é desconfortável.
O carro embalava mas não ao ponto de me por a dormir completamente.
Era estranho.
Alguém estava ao meu lado. Estava na mesma situação que eu. O carro embalava-o mas não o punha a dormir.
De vez em quando, lentamente, os cabelos roçavam mas era sempre interrompido pelo carro aos solavancos...
Tinha um casaco por cima pois o vento que entrava pela janela da frente era bom, mas frio.
Estavamos os dois na mesma posição. Desleixados, de braços e pernas cruzadas. Tinha uma perna completamente dormente, mas queria lá saber! Estava-se ali tão bem!...
Nem por sombras o quereria quebrar.
Mas mesmo no fim, adormeci. Não embalada pela viagem nem pelo cansaço mas pela alegria e pelo ambiente. E aí a minha cabeça tombou.
Nos últimos milímetros ainda me apercebi que a minha cabeça caía velozmente para a esquerda, por isso minimizei o contacto. Foi suave, inesperado e verdadeiro.
O meu coração, embora não se notasse por fora, batia rapidamente de uma forma muito calma. Era nervosismo: o que é que ia acontecer? Haveria um movimento, ou um gesto dele para me repelar? E iria eu retirar a cabeça muito rapidamente e ficar muito envergonhada?
Não.
A cabeça dele tombou também para a direita. O cheiro dele misturava-se a condizer com o ambiente. Os nossos cabelos não se roçavam mais. Não havia aquela comichãozinha a incomodar. Não se fazia mais força para aguentar a cabeça. Estavamos apoiados um no outro. Foi fácil. Foi inesperado. Foi bom.
Foi no final da viagem.
Aguentou pouco mais que uns minutos. Mas queria lá saber se o carro era mau, se a estrada era aborrecida e chata, se não conseguia dormir e se a viagem tinha acabado naquele momento! Estava momentâneamente feliz.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Contradição
Mas caramba, se assim fosse porque é que toda a gente se lamenta e insiste em dizer que é infeliz? Ou se queixa de Portugal, ou se queixa dos serviços públicos, ou se queixa de si e dos seus mil problemas pessoais e existênciais!
E pensando um pouco em frases clichés, se o objectivo é ser feliz "Porque é que existem tantas coisas más no mundo?" ou para os religiosos, se Deus é omnipresente, omnipotente, omnitudo, "Porque é que Deus inventou os acidentes de carro, as doenças e os ladrões?"
Em resposta a isto vou arriscar dizer:
Porque é que existem os furacões? E as quedas? E os velhotes?
As condições ambientais já existiam muito antes de existir Deus, as doenças e as mortes são para fazer um certo equilíbrio no mundo mas o resto... para quem for religioso, a culpa é de Deus, que inventou os Homens. Só esses são os culpados dos acidentes de carros, de inventarem os carros, e de se tornarem ladrões e de envelhecerem e serem idosos.
Para quem não for religioso, a culpa é de nós. De existirmos. Mas se não existissemos, não saberíamos nada disto, não sentíamos e não nada.
E estas perguntas, dúvidas e contra-dúvidas, pensamentos e argumentos só nos atrapalham!
E caramba, se estas perguntas nos incomodam nunca seremos felizes!!
Objectivo de atingir a felicidade... pfffffffff!
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Sunflowers
" A while ago I asked John Clarke to give us a talk here at Knapely WI. Annie asked me to read it to you here tonight, and this is what he wrote: "The flowers of Yorkshire are like the women of Yorkshire. Every stage of their growth has its own beauty, but the last phase is always the most glorious. Then very quickly they all go to seed. Which makes it ironic my favourite flower isn't even indigenous to the British Isles, let alone Yorkshire. I don't think there's anything on this planet that more trumpets life that the sunflower. For me that's because of the reason behind its name. Not because it looks like the sun but because it follows the sun. During the course of the day, the head tracks the journey of the sun across the sky. A satellite dish for sunshine. Wherever light is, no matter how weak, these flowers will find it. And that's such an admirable thing. And such a lesson in life." "