segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Episódio VII - Finalizar
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Ela pega na mão dele e desata a correr.
Não param.
Sempre em frente.
Ele está espantado mas no entanto não diz uma palavra.
Enquanto corre observa-a, admirado, respeitando-a silenciosamente.
Os olhos dela brilham. Felicidade. (Será?)
Não creio que tratasse da felicidade dela.
Os passos são largos e levantam os pés bem alto para chegar mais rapidamente ao seu destino.
Ela sorria.
Estava determinada.
Era uma avenida inteira. Não se sabe por quanto tempo andaram a correr.
Era um dia de sol intenso.
Ela tinha uma camisola vermelha ligeiramente comprida no tronco, jeans e sapatilhas amarelas. Por cima usava um casaco, também comprido, preto, quente, de um corte que abre, sem fazer balão e um cachecol à volta da gola do casaco, pendente.
Ele vestia um blusão preto. Era pouco mais alto que ela. Também de jeans e sapatilhas pretas, só não se sabe o que usava por baixo. Fazia frio.
As faces estavam coradas.
Estavam confiantes.
Ainda agarrada ao pulso dele, ele ligeiramente atrás, a acompanhar o passo dela, corriam.
Chegando ao seu destino, ela sorri. Abraça-o com força e despede-se.
(ele observa-a da janela do compartimento.
Ele arranca.)
Ela suspira, realizada, na plataforma.
Vira as costas e vai-se embora.
domingo, 16 de dezembro de 2007
Tupilak
Tupilak, o "fantasma nocivo" é uma bela escultura que os Inuit deitam fora juntamente com sentimentos de raiva que representa.
A natureza verdadeiramente efémera da arte e design Inuit (outra semelhança entre os Inuit e os Balineses) é melhor ilustrada através do tupilak que, segundo a tradição, é esculpido e deitado fora pelos Inuit da zona costeira da Gronelândia. Tupilak, que significa "fantasma nocivo" na maioria das línguas e dialectos dos Inuit canadianos, descreve as pequenas esculturas de marfim.
Encaixam-se facilmente na mão, como todas as verdadeiras esculturas Inuit, e faltando-lhe a base, não consegue ficar em pé "como deve ser".
A sua função era, originalmente, absorver todos os sentimentos e emoções más e violentas do escultor. Assim que ficavam pronttos e belamente rematados, o escultor atirava o tupilak para o mar ou para um richo, exteriozando e libertando a sua raiva e hostilidade, e deixando o escultor e a sua familia limpos de agressividade e ódio.
Recentemente, o Governo dinamarquês e as organizações turísticas da Gronelândia recolheram os tupilak como esculturas preciosas para os coleccionadores. é irónico que a raiva e agressividade inuit sejam transformadas num produto que os turistas são incentivados a comprar.Victor Papanek
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
The Chariot
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This is a song that came upon me
One night
When the news it had been telling me
About one more war and one more fight
And 'aeh' I sighed but then
I thought about my friends
Then I wrote this declaration
Just in case the world end
Our guns
We shot them in the things we said
Ah we didn't need no bullets
Cos we rely on some words instead
Kill someone in argument
Outwit them with our brains
And we'd kill ourselves laughing
At the funny things we'd say
And bombs
We had them saved for special times
When the crew would call a shakedown
We break down a party landmine
Women that so sexy
They explode us with their looks
Ah we blowing up some speakers
Jumping round till the ground shook
And missiles
They were the roadtrips that we launched
T-t-tripping across this island
Starting missions at the break of dawn
Yawn and smile say
'what direction shall we take?'
'Somewhere where it warm and wet'
This be the route we'd always take and
Our weapons were our instruments
Made from timber and steel
We never yielded to conformity
But stood like kings
In a chariot that's riding on a
Record wheel
And our airforce flying
When the frisbee in the sky
Have a session while we're smoking
Now we're feeling extra high
And we'd sneak into a carpark
With the skaties on our back
And we're flying down the levels howling
'on the attack now on the attack'
And battles
They happened in these dancehalls
See we'd rather fight with music
Choosing one the rhythm war
Battle at these shakedowns
And we battle at these gigs
We do battle in our bedrooms
Made some sweet love to the beat
Then our allies grew
Wherever we would roam
See whenever we're together
Any stranger feel at home
In a way we are an army
But this army not destruct
No instead we're doing simple things
Good loving find it run amuck
This be a declaration
Written about my friends
It's engraved into this song
So they know I'm not forgetting them
See maybe if the world contained
More people like these
Then the news would not be telling me
About all that warfare endlessly and
Our weapons were our instruments
Made from timber and steel
We never yielded to conformity
But stood like kings
In a chariot that's riding on
A record wheel
The Cat Empire
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
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