Vivemos perseguidos por tudo mas do tudo vou falar só do amor. O amor persegue-nos. Ficamos obcecados pelo amor, a desesperar para que os outros gostem de nós, desesperar para que sejamos escolhidos por aquela pessoa especial, desesperar para que olhem para nós e continuem a olhar. O amor rodeia-nos e consome-nos. Desde pequenos que queremos amar e ser amados. Amar a nossa família, amar os nossos amigos, ter um namorado/a, dar um beijinho, o primeiro beijinho, dar um abraço, receber um abraço, receber carícias, viver junto com alguém, casar, ter filhos... Não paramos de pensar no amor. Em nós. Somos todos egoístas do amor. (Não poderia ser de outra forma). E depois, existe todo o tipo de amor. O amor verdadeiro, o amor amigável, o amor correspondido, o amor não correspondido, o amor de conveniência, o amor da família, o amor mundial, o amor a um desconhecido, o amor de beneficiência, o amor que desaparece, o amor que surge do nada, a paixão, o adorar, o gosto de ti, o fraquinho, o amor ilegal, o amor impossível, o amor por alguém que não deveríamos amar, o amor que não queremos receber daquela pessoa, o amor que se vai com a mais leve e breve brisa e o amor que nem com o sopro mais forte voa... Amores justos e injustos, amores feios e bonitos, amores duros e leves, amores bem-vindos e mal-vindos. Amores.
Quem não precisa de amar? Torna-se viciante digo eu.
ResponderEliminarPara alguns, os que amam sem ser amados ou os que saão usados, como é que podem gostar de amar? Eles sofrem!
ResponderEliminarAcho que o grande problema é que a maioria das pessoas não sabe sequer o que é amar. Eu tenho poucas certezas sobre o assunto, mas acho ridiculo quando vejo duas pessoas que mal se conhecem a dizer que se amam. Podem gostar uma da outra, sentir uma grande cumplicidade, mas amar duvido. O amor nos nossos tempos, e muito infelizmente é algo já demasiado banalizado. Pouco se liga ao verdadeiro significado, e muitas vezes confunde-se conformidade com amor. É dificil estar sozinho, ou admitir que se gosta daquela pessoa que provavelmente não deveriamos gostar.
ResponderEliminarentão e aqueles que sabem mesmo amar? que sabem o que é amar e que procuram desesperadamente (e já há muito tempo) que o outro olhe para nós ou volte a olhar para nós. É viciante, insistir, esperança?
ResponderEliminarÉs capaz de ter razão. Conversas sobre o amor, dariam discussões infinitas. Sou-te sincero, já tive uma grande cumplicidade com uma pessoa que mal conhecia, o que foi nem eu sei dizer. Foi intenso, isso sem dúvida. Se alguma vez amei. Bem injustamente ou não por vezes não sei responder a essa pergunta por mais raparigas com quem tenha namorado. Mas bem o amor é algo tão vago e que nos move de tal maneira, que por vezes resta-nos apenas arriscar.
ResponderEliminar"Eu tenho poucas certezas sobre o assunto, mas acho ridiculo quando vejo duas pessoas que mal se conhecem a dizer que se amam." Cumplicidades intensas?
ResponderEliminarSim cumplicidades vividas de forma intensa. Não me digas que nunca tiveste disso. Continuo a achar que é o melhor que se pode ter.
ResponderEliminardepende do que achares que são cumplicidades
ResponderEliminarCumplicidades. Bem posso dizer que é quando duas pessoas se completam sendo muito diferentes ou até mesmo tendo personalidades muito semelhantes. Quando duas pessoas trocam um sentimento quase sem falar ou o partilham, penso que isso são cumplicidades. Por vezes custa é admitir que elas existem.
ResponderEliminarE a diferença entre cumplicidades e amar é a aceitação de que existe?
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