pior que a água
podemos ser como o vento.
sem cor.
sem cheiro.
sem consistência.
nem partículas pequeninas a existir.
mas ao menos
é força.
podemos ser
quem faz as coisas mexer
e levar
os cheiros a respirar
e arrepiar quem tiver de sentir
as temperaturas a descer ou a subir.
facilmente nos perdemos no nosso raciocínio.
começamos com um cérebro efervescente
e acabamos num vento cortante.
o melhor deste fio (de raciocínio)
que seja de lã, algodão ou linho
é malha da pessoa que se pode ser.
até o melhor dos actores transparece quem é por debaixo da personagem.
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