Uma cadeia de infinitas sucessões,
Em que os esforços de alguém de baixo
Sustenta a vida de quem está em cima.
Neste mundo,
Onde reina a confusão, o ódio,
A efemeridade do brilho de cada um,
Existias tu
Pequenina
Inocente e inofensiva…
Floresceste sobre os meus olhos,
Saíste do ovo que te protegia
E irradiaste luz quando te vi pousar na minha mão…
Eras o contraste da humanidade,
O oposto do Presente.
Eras o desejo de cada um…
És aquela esperança que ninguém espera ver…
22-8-2005